Pular para o conteúdo principal

Postagens

Sobram rótulos nessa Eleição

Quando se quer impingir, denegrir e destruir, um expediente antigo e primitivo é apelidar e rotular. Em época de eleições, os apelidos e rótulos se multiplicam. Nas atuais, eles estão por todo lado, e desta feita nas pequenas e grandes telas de um número inédito de brasileiros pequenos e grandes, como “nunca antes se viu na história deste país”. Apelidos como “chuchu”, “nanico”, “poste”, “jumento” e “bozo” não pretendem ir muito além do que a milenar função – um xingamento, uma caricatura, uma pecha. Isto não quer dizer que os apelidos sejam totalmente destituídos de alguma materialidade… “Cabeção”, “narigão”, “esqueleto”, “palito” e “rolha de poço” podem remeter, sim, para alguma característica saliente ou marcante. Porém, o apelido em si mesmo seria um tipo repisado de bullying — anglicismo atual que chama a atenção para a prática juvenil, cuja intenção é desmerecer, produzir violência física ou psicológica, causar dor e angústia, e, se for possível, ridicularizar o apelidado diant
Postagens recentes

[SLIDES] Palestra "Dependência Emocional"

[SLIDES] Palestra "Paixão pela pureza"